Biopirataria é a apropriação indevida de recursos biológicos da fauna e flora bem como microrganismos, e está relacionada ao acesso ilegal do patrimônio genético. A perda da biodiversidade vem se agravando ao longo dos anos, pois os grandes avanços da biotecnologia intensificam a captura à cobras venenosas, contribuindo com a destruição do meio ambiente, sendo assim, organizações como IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) e Associação Mata Ciliar, Cras PET, procuram implantar leis e instituições de controle e retiradas de recursos naturais. Um levantamento realizado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional em parceria com a ONU Traficc aponta que no Brasil são traficados 38 milhões de animais por ano. (O ECO, 2020).

Observamos que a biopirataria é um problema bem atual, que envolvem duas classes sociais, as mais baixas (essas são as pessoas que capturam os animais) e as classes altas (são as que compram os animais ou as pesquisas feitas), e todos os problemas ambientais enfrentados. Entramos em contato com o Policial Ambiental Alves para obter mais informações sobre a Biopirataria. Nos relatou um caso que resgatou cerca de 200 aves em uma ação só. Então construímos um documento com informações e noticias sobre tráficos de animais, e também criamos uma página no Instagram (@o_pirata_da_biologia), que através disso transmitiremos pesquisas e conhecimento sobre a biopirataria, e o que engloba o Tráfico de animais, e consequências causadas no meio ambiente, etc.

Biopirataria - O Pirata da Biologia

Inovação e Problemas da Sociedade, Cidades e Comunidades Sustentáveis

Biopirataria, Tráfico de animais, Crime Ambiental

Claudia Carla Caniati (Coordenador da Equipe)
Aldo Mendes Filho (Professor Colaborador)
Mariana Coralli Scheffer (Aluno Capitão)
Jaqueline da Silva Grigorio (Aluno)

E.E. Culto à Ciência, Campinas-SP

O nosso projeto é sobre a Biopirataria englobando diversas áreas ilegais, não somente o tráfico de animais silvestres, mais sim a caça não legalizada, exploração, maus tratos, roubo do patrimônio genético, e tudo que abrange a biodiversidade ilegalmente. A biopirataria é muito presente em nossas vidas, como as vendas de aves sem a identificação do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em casas de ração ou mercados de animais. E tendo isso o tráfico de animais movimenta aproximadamente 3 bilhões de reais, sendo considerado o terceiro maior ilícito mundial, ficando atrás apenas para o tráfico de drogas e armas, sendo retirado dos seus habites naturais cerca de 38 milhões de vidas silvestres a cada ano, tendo a sua estimativa de que cada 10 animais traficados apenas 1 sobrevive, e esses dados tende a crescer a cada ano que passa. Mesmo diante destes números expressivos, a punição estabelecida pela lei do artigo 29 de 9.605/98, determina a pena de seis meses a um ano e multa para quem cometer a biopirataria, havendo um extremo desinteresse da classe política. Com essa injustiça contra a nossa biodiversidade, queremos que esse assunto e a indignação se amplie entre a sociedade, para a população notar a importância da temática apresentada para pressionar o poder público há conscientizar as futuras gerações.

Na entrevista feita com a Polícia Ambiental foi relatado que apenas em uma ação foram apreendidos cerca de 200 aves. A partir desse dado, um documento foi construído pela equipe contendo informação e notícias sobre tráfico de animais silvestres assim como a criação da página no Instagram (o_pirta_da_biologia). Observamos que a biopirataria é um problema bem atuas, que envolvem duas classes sociais, as mais baixas (essas são as pessoas que capturam os animais) e as classes altas (são as que compram os animais ou as pesquisas feitas), e todos os problemas ambientais enfrentados.

Reconhecendo a nossa vasta biodiversidade, é de uma grande indignação a falta de respeito, principalmente dos poderes políticos, a qual tem a responsabilidade de proteger a natureza brasileira. Tendo uma pena insignificante para as pessoas que comentem a biopirataria, pensando nisso queremos que projetos em câmeras saiam dos papéis afim de proteger mais a fauna e flora brasileira.

O projeto envolve diversas pesquisas e conhecimentos profundos sobre a biopirataria, sensibilizando pessoas dentro e fora da escola, utilizando uma linguagem didática e contribuindo para a diminuição da captura e o tráfico de animais silvestres, principalmente das aves, pois muitos dos envolvidos nessa prática cometem essa ilegalidade sem o entendimento sobre o assunto. A rede social (o_pirata_da_biologia), publicara pesquisas e conhecimentos sobre a biopirataria, que engloba principalmente o tráfico de animais, que é comercializada em todo o país. Posteriormente espera-se que s pessoas possam colaborar para a diminuição deste crime, através de sua conscientização e divulgação destes dados.

HOMMA, Alfredo K.O. Extrativismo, Biodiversidade e Biopirataria na Amazônia. Brasília - DF, Embrapa Informação Tecnológica, 2008”. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/392196/extrativismo-biodiversidade-e-biopirataria-na-amazonia. Acesso em junho/2021. "SILVA,, Poliana S., SOUZA, Gabrielli C., DIAS, Gabriel X., PEREIRA, Flavio B. Biopirataria. IFSP Suzano, SP, 2019”. Disponível em : http://szn.ifsp.edu.br/ocs/index.php/MOCCIF19/MOCCIF19/paper/view/1752. Acesso em Agosto/2022. "DUARTE, Daniela F., FERNANDES, Tamires A.S., WALDIGE, Adriane A., SILVA, Thaina S., SANTOS, Bruna R.G., FERREIRA, Thamires F., ALVES, Julia N., SILVA, Andressa Y.C., SCHERER, Andrerson. Trafico de Animais Silvestres e seus Impactos no Meio. Pubvet, 2021”. Disponível em: https://www.pubvet.com.br/artigo/8548/traacutefico-de-animais-silvestres-e-seus-impactos-no-meio. Acesso em Agosto/2022. “RODRIGUES, Paula., SCHIMIDT, Fernanda. A Máfia dos Bichos. UOL, 2020”. Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/reportagens-especiais/trafico-no-brasil-tira-por-ano-35-milhoes-de-animais-da-floresta-e-gira-r-3-bilhoes/. Acesso em Agosto/2022