Introdução
A horta inserida no ambiente escolar, pode ser entendida como um laboratório vivo que possibilita o incremento de diversas atividades pedagógicas em Educação Ambiental e Familiar, unindo teoria e prática, além de tratar sobre a Agenda 2030 definida em 2015 pela ONU, (Organização das Nações Unidas), que estipulou o ano de 2030 como prazo para a humanidade alcançar compromissos assumidos, considerados integrados e indivisíveis.
O projeto iniciou-se com a produção da horta agroecológica, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), agroecologia são tecnologias para sistemas de produção agroecológica que possibilitam benefícios ambientais, sociais e econômicos.
Denominou-se a horta como um laboratório a céu aberto porque diversos fenômenos foram observados durante o processo de implantação, um dos interesses foi avaliar o impacto da poluição luminosa no crescimento de feijão.
A superabundância de luminosidade oferece muitos malefícios aos seres humanos e ao ecossistema em geral. A poluição luminosa ocorre quando há o excesso de luz artificial, ultrapassando os níveis de intensidade adequados, presente, principalmente em centros urbanos, gera consequências graves ao meio ambiente e todos que se encontram presentes nele.
A questão problema foi: Será que a poluição luminosa impacta no crescimento da leguminosa?
Por ser a unidade escolar situada na zona sul de São José dos Campos, em área urbana, bastante verticalizada e com incidência de muita iluminação pública. Por essa razão,
A fim de compreender os impactos da poluição luminosa, verificou-se que no ambiente escolar, haveria condições para desenvolver trabalhos de observação do impacto da luz artificial, criando para isso, uma horta, que é um ecossistema (um sistema onde comunidades de plantas, animais, fungos e outros, se relacionam com fatores físicos do espaço por meio de relações tróficas).
Métodos
A metodologia empregada nesse trabalho, é a de uma pesquisa com objetivos exploratórios, ou seja, visa proporcionar maior familiaridade com os assuntos (agroecologia e tecnologia social), para uma melhor compreensão de temas ainda pouco explorados, como a poluição luminosa.
As duas etapas da pesquisa são experimentais e bibliográficas. A pesquisa bibliográfica consistiu em realizar levantamentos digitais para embasar a parte prática de construção da horta. Documentos como a Agenda 2030 e referências consultadas na EMBRAPA, embasaram a fase inicial.
A parte prática, foi subdividida em primeiro momento de organização do espaço, preparo do solo e manejo do plantio, realizado no primeiro semestre de 2022. O segundo momento, será marcado pela experiência, que será realizada com o feijão (por ser uma planta de fácil acesso e cultivo, pois seu desenvolvimento é rápido e fácil), em que, será possível determinar como certas variáveis influenciam um determinado objeto de estudo.