Introdução
O que fazer para envolver alunos apáticos e indiferentes aos conceitos de física e matemática? O desafio foi criar o projeto com um título que estimulasse a curiosidade e motivasse os alunos, inspirado na criação do desenho animado de Hanna Barbera dos anos 60, estabelecendo uma parceria com os professores da ciência da natureza, exatas e fazer com que esse projeto se transformasse numa atividade lúdica cujos conceitos de físicas e matemática surgissem na necessidade de vencer o desafio de construir o carrinho mais rápido.
Segundo Souza (2000), brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança, porque irá contribuir, no futuro, para a eficiência e o equilíbrio do adulto. Quando uma pessoa é submetida a uma atividade para resolver um problema, esta favorece a concentração, trabalho em equipe, comprometimento e a criatividade que irá motivar essa pessoa a ir em busca de solução.
Uma questão importante que Garcia (2019) traz em seu texto é que o ensino de
matemática se torna algo mais divertido e significativo, deixando as aulas mais dinâmicas e,talvez, proporcionando um melhor desempenho dos alunos. Isso se deve ao fato que o brincar é uma das maneiras que o aluno é inserido na cultura e colabora para a formação do indivíduo e suas principais características.
Rizzo Pinto (1997), também afirma que não há aprendizagem sem atividade intelectual e sem prazer, e a motivação através do lúdico como uma boa estratégia para que a aprendizagem ocorra de forma efetiva.
Rosito (2003) acredita que seja possível realizar experimentos na sala de aula, ou mesmo fora dela, utilizando materiais de baixo custo, podendo
contribuir para o desenvolvimento da criatividade dos alunos, superando a ideia de que a falta de um laboratório equipado justifique um ensino mecanicista baseado apenas no livro. Assim, foi proposto este experimento de baixo custo e fácil confecção que motivasse a curiosidade dos alunos.
Portanto, como objetivo, o presente projeto visa desmistificar o aprendizado de física e matemática com vilões e apresentar como mocinhos na resolução de problemas do cotidiano. , e assim estudar de forma lúdica conceitos de física e matemática, buscar o trabalho de equipe e respeito mútuo e estimular a criatividade, motivação tornando este aluno o protagonista do seu conhecimento.
Este projeto justifica-se diante da grande maioria dos adolescentes faz o uso de smartphone e muitas de suas atividades e entretenimentos são virtuais e muitas vezes, apresentam-se desmotivados e apáticos no aprendizado, e assim não conseguem se envolver nos conceitos e aplicações da física e matemática.
Métodos
O método utilizado foi a construção de um experimento com materiais reciclados, a partir da manipulação das diversas variáveis que se relacionam com o obetido da construção.
materiais utilizados:
vídeo inspiração: https://www.youtube.com/watch?v=BB_5XErU5nE
tampinhas de garrafas pet, palitos de churrasco, balao 6,5, canudo de suco, cola quente, papelão para fazer a base do carrinho.
régua, tesoura, cronômetro e muito medida e cálculos.
A estratégia era criada pela equipe, tamanho do carrinho, formato, números de balões, canudos e rodas, cujo objetivo único era vencer a corrida maluca.
Entraram na competição da corrida maluca 13 equipes compostas de 3 a 5 integrantes de cada equipe.
cada equipe, punha seu carrinho para correr a partir de dado o sinal e era cronometrado o tempo gasto e com uma trena medida a distância, logo depois era calculada a velocidade obtida, só depois que era dada a largada para outro carrinho da próxima equipe.