CONSTRUÇÃO DE PADRÕES DO SISTEMA CAÓTICO DE PADRÕES ÓRBITAS ENTRE ASTROS E PADRÕES GERADOS NUMA MATRIZ DE MULTIPLICAÇÃO RADIAL
Temas
Inovação e Problemas da Sociedade, Projeto do Ensino Fundamental anos iniciais e/ou anos finais
Palavras-chave
Sistemas dinâmicos , movimentos orbitais de astros, matriz de multiplicação radial
Equipe Ciêntifica
Aline (Coordenador da Equipe)
Cellina Landim Gonçalves Afonso (Aluno Capitão)
Raíssa Loana Moreira Gomes (Aluno)
Escola
Organização Educacional Farias Brito, Fortaleza-CE
Resumo
De acordo com Negri, 2014, quando dizemos comportamento caótico, dizemos fenômenos desestruturados e aleatórios que podem de fato estar obedecendo certas leis. O estudo destes experimentos imprevisíveis faz parte do atual campo conhecido como Teoria dos Sistemas Dinâmicos que utiliza leis matemáticas para modelar fenômenos naturais do movimento, tentando prever a evolução deste processo. O entendimento de pra onde uma órbita evolui é bem complexo dado a falta de compreensão absoluta a respeito da expansão do universo, dentre outras, que influencia diretamente nessa dinâmica.
Dessa forma podemos afirmar que a dinâmica dos padrões orbitais entre dois astros carecem de modelos de para melhor compreensão de possíveis leis que possam explicar de modo geral o sistema caótico dessa dinâmica. Os padrões podem ser matematicamente descritos, seja qual for a função geradora, através da matriz de multiplicação radial, procedimento necessário para comparação entre padrões da matriz e padrões orbitais. M e T são variáveis, sendo M o número de pontos equidistantes na circunferência e T o fator multiplicador primário, e como variáveis que são, é possível alterá-los obtendo padrões diferentes. Para comparação dos padrões obtidos, optou-se pela sobreposição de imagens, visto que a proporção entre os elementos geométricos dos padrões é o suficiente para determinar se há ou não correlação matemática entre esses padrões. Foram encontradas similaridades entre diversos padrões orbitais testados e padrões fractais obtidos na matriz radial de multiplicação. No exemplo a seguir podemos notar que a variável (coordenada) T, não precisa ser um número inteiro. Para padrões de órbitas que não apresentam simetria ou apenas um eixo de simetria, a variável T necessariamente será um número não inteiro. Mesmo em padrões sem nenhum eixo de simetria como o padrão Delphine Terra, foi possível reproduzir na MMR. Em certos casos é possível reproduzir os padrões de modo fracionado, como no caso do padrão Júpiter-Saturno onde a camada externa coincidiu com o padrão formado por certas coordenadas na MMR e a camada interna coincidiu com outro padrão gerado na MMR. Esse estudo lança novas possibilidades para contribuir com a investigação da teoria dos sistemas dinâmicos dos movimentos orbitais de astros, contribuindo para melhor compreensão do comportamento caótico desses, visto que podemos observar nesse estudo a clara existência de correlação entre os padrões orbitais e padrões gerados na MMR. Com maior capacidade computacional, não só é possível encontrar padrões perfeitos que correspondam à qualquer padrão orbital, como também pode ser possível isolar as leis matemáticas que regem a formação desses padrões fazendo correlações matemáticas entre as coordenadas da MMR e os padrões orbitais formados entre astros.
Resultados
Foram encontradas similaridades entre diversos padrões orbitais testados e padrões fractais obtidos na matriz radial de multiplicação. No exemplo a seguir podemos notar que a variável (coordenada) T, não precisa ser um número inteiro. Para padrões de órbitas que não apresentam simetria ou apenas um eixo de simetria, a variável T necessariamente será um número não inteiro .
Por exemplo, 2/3 do padrão da órbita geocêntrica de vênus, coincide perfeitamente com o padrão de coordenadas M200 T42 na MMR.
O padrão na MMR que coincida com a parte externa não foi descoberto neste trabalho, porém, foram encontradas evidências que indicam a possibilidade de encontrar padrões completos, através do isolamento de camadas da circunferência total do padrão orbital.
No exemplo que trata da similaridade do padrão externo, podemos observar 80 conjunções nas bordas dos padrões, tanto do padrão orbital quanto do padrão gerado na MMR, equidistantes 4,5o um do outro. Como trata-se de muitas retas em representações gráficas pequenas, essa descrição geométrica pareceu apropriada.
Mesmo para padrões de órbitas externas a uma dada referência, é possível encontrar seu padrão similar na MMR.
Esse estudo lança novas possibilidades para contribuir com a investigação da teoria dos sistemas dinâmicos dos movimentos orbitais de astros, contribuindo para melhor compreensão do comportamento caótico desses, visto que podemos observar nesse estudo a clara existência de correlação entre os padrões orbitais e padrões gerados na MMR.