Introdução
A palavra “vacina” vem de vaca, pois foi por meio da constatação de que pessoas que entraram em contato (no
momento da extração do leite) com a doença (varíola) instalada neste animal, ficaram protegidas contra a mesma
doença transmitida pelo virus compatível com o ser humano. O vírus causador da varíola bovina é semelhante ao vírus
causador da varíola humana, porém o primeiro é muito menos ativo no ser humano do que o segundo. A lógica é a mesma no processo de vacinação. A vacina é composta pelo próprio causador da doença, enfraquecido. Assim, ao ser aplicada, ela estimula o sistema de defesa do corpo, deixando o organismo protegido contra invasões futuras. A vacinação é uma das maneiras mais eficazes de prevenir epidemias.
Métodos
Apresentar o problema aos alunos e solucionar dúvidas pertinentes ao conteúdo a ser abordado, principalmente as bases conceituais;
Para o preparo da solução alcoólica de fenolftaleína 1%: Pesar 0,3 g de fenolftaleína utilizando a balança de precisão e dissolver em 30 mL de álcool etílico absoluto;
Colocar nos copinhos de café metade da sua capacidade em água;
Em um terço dos copinhos deverá ser colocado também uma pequena quantidade de vinagre(aproximadamente 5 mL). Esses serão os indivíduos vacinados;
Cada participante receberá um copinho de café. Os copinhos simbolizam indivíduos da população;
O grupo deve escolher uma doença que será transmitida entre os participantes, representada por um conta-gotas e uma solução de hidróxido de sódio 0,1 M;
Simular uma forma de contágio da doença, por exemplo, por meio de um vetor. Exemplo: em uma viagem os indivíduos foram picados por um mosquito infectado. Para realizar o contágio, pingar de duas a três gotas da solução de hidróxido de sódio 0,1 M em cada uma dos copinhos;
Ao final, os indivíduos deverão observar se estão infectados ou não. Para isso, adicionar uma gota de solução alcóolica de fenolftaleína 1% em cada copinho. Aqueles que não tiverem sido vacinados, ou seja, copinhos que não continham inicialmente o vinagre, ficarão com a cor rosa, “diagnosticando” quem estaria “contaminado”. Aqueles que tiverem sido vacinados continuarão incolores, sendo os “não contaminados”;
Discutir conceitos, implicações e gerar questionamentos relacionados ao experimento. Alterar a quantidade de indivíduos vacinados antes da contaminação